terça-feira, 10 de maio de 2011

Pais

Esse texto deveria ter vindo antes, mas ando sem tempo de escrever. Mas, como dizem, o que vale é a intenção.

O Dia das Mães se tornou uma data de grande valor comercial. Damos presentes, cartões, fazemos declarações às nossas mães. E fim. Passou o dia e pronto. Acabou. Esquecemos de que todos os dias deveriam ser Dias das Mães e Dias dos Pais. Todos os dias deveríamos agradecer a Deus pelas pessoas que nos deram a luz e nos criaram.

Venho, aqui, então, falar de ambos os pais, e não apenas das mães. Afinal, foram os dois que sempre estiveram presentes na minha vida; que investiram emoções, tempo, dinheiro (sim, criar filhos é oneroso), enfim, dedicaram suas vidas pra que eu e minha irmã tivéssemos o que eles não tiveram quando mais jovens.

Não existem famílias perfeitas, porque os componentes dela não o são. Pecadores e imperfeitos que somos, só nos resta buscar a Deus e tê-Lo sempre presente em nosso meio, pois somente Ele é capaz de nos manter juntos nas alegrias e nas adversidades.

Existem milhões de motivos de gratidão para com eles. O maior é ter sido criada nos preceitos cristãos, nos caminhos de Deus. Preceitos estes, de tal forma arraigados em minha alma, que guiam cada passo dado, cada decisão tomada. É Cristo quem me guia nesse mundo. Minha profissão é ser serva dEle. E foram eles que me ensinaram isso.

Sou grata ainda pelo investimento que fizeram. Sem este, eu jamais estaria onde estou. Eles acreditaram em mim, sustentaram meus 02 anos de cursinho – 03 anos se contarmos o Ensino Médio . Nesse ínterim, fui contra todas as opiniões e larguei o curso de Licenciatura em Matemática (UEPA) após um ano; abri mão de muitas coisas que adoro fazer pra me dedicar apenas à luta (leia-se vestibular) pelo tão adorado e desejado curso de Bacharelado em Direito.

Jamais seria capaz de listar todos os motivos aqui. São tantos que não posso contá-los.

Meu relacionamento com meus pais é, muitas vezes, difícil. Sou dona de um gênio um tanto forte, muito parecido com o de minha mãe, tornando as discussões e brigas mais apimentadas.

Mas eu os amo mais que tudo nesse mundo. Não posso sequer imaginar minha vida sem eles, nem antes, nem agora, nem depois. Sei que não sou a pessoa mais carinhosa do mundo, mas tenho meu próprio modo de dizer o que sinto e de dizer-lhes o imenso amor, carinho e admiração que tenho.

Se, um dia, quando na posição de mãe e esposa, eu puder ser metade da mulher que ela é – e ter um marido que seja metade do homem que meu pai é – serei, com certeza, a pessoa mais feliz desse mundo.

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